Sou fisioterapeuta, com uma atuação dedicada e apaixonada pelo cuidado integral da mulher. Ao longo dos últimos 3 anos, conduzi mais de 4.000 horas clínicas e acompanhei mais de 200 mulheres em suas jornadas de recuperação e reconexão com o próprio corpo.
Meu trabalho é focado em resultados reais no tratamento de disfunções como endometriose, dor genital, incontinência urinária, constipação intestinal, preparação para o parto e reabilitação no pós-parto. Mas mais do que números e técnicas, acredito em um atendimento verdadeiramente humano, onde cada mulher é escutada, acolhida e respeitada em sua individualidade.
Ofereço um espaço seguro e empático, onde ciência, sensibilidade e escuta ativa caminham juntas. Meu propósito é cuidar com responsabilidade, promover autonomia e devolver qualidade de vida para quem confia em meu trabalho.
Graduação em Fisioterapia pela Universidade Franciscana (UFN)
Formação Completa Intensiva em Fisioterapia Pélvica pela Escola Gustavo Latorre
Capacitação no Método Kinefilaxia Pélvica
Preparação Completa para a Maternidade - Formação em Doulagem para Fisioterapeutas
Capacitação em Liberação Miofascial por Terapia Manual e Instrumentalizada nas Dores Genitais
Sentir dor durante a relação sexual (também chamada de dispareunia) é algo comum, mas não é normal, e merece atenção especializada. Essa dor pode ter várias causas, e uma das mais frequentes é o funcionamento alterado da musculatura do assoalho pélvico, principalmente quando está tensa.
Ela aparece quando os músculos da região íntima estão contraídos ou com tensão crônica, muitas vezes sem a pessoa perceber. Isso pode gerar:
Você tem escapes de urina ao espirrar muito provavelmente por causa de uma falha na ativação da musculatura do assoalho pélvico, que deveria se contrair automaticamente nesses momentos de esforço.
Esse tipo de escape é chamado de incontinência urinária de esforço (IUE) e pode ocorrer quando você:
Nessas situações, a pressão dentro do abdome aumenta de forma súbita. Quando a musculatura do assoalho pélvico está tensa, fraca, desprogramada ou descoordenada, ela não consegue apertar a uretra com força suficiente para manter a urina dentro da bexiga. É como se a “cama elástica” que sustenta os órgãos pélvicos não estivesse dando conta de amortecer a pressão que vem de cima.
Mas é importante saber que isso tem solução segura e baseada em evidências. A fisioterapia pélvica é o tratamento de primeira linha recomendado para incontinência urinária. Ela atua diretamente na causa, reprogramando ou fortalecendo a musculatura do assoalho pélvico com técnicas específicas (que variam para cada pessoa após avaliação).
As dores da endometriose não vêm apenas das lesões visíveis nos exames de imagem (como ressonância ou laparoscopia), mas também de contraturas musculares e aderências nos tecidos profundos da pelve, incluindo:
Isso quer dizer que, além da inflamação causada pela doença em si, há um componente miofascial e funcional que contribui fortemente para a dor sentida pela paciente.
É muito importante entender que essa condição pode afetar várias áreas da vida da mulher, inclusive a função pélvica, sexual, urinária e intestinal, e que o cuidado deve ser sempre multiprofissional, com acolhimento e conhecimento.
É por isso que o tratamento da endometriose pode envolver ginecologista, nutricionista, psicóloga e fisioterapeuta pélvica — para cuidar da dor e restaurar o funcionamento saudável do seu corpo.
A constipação pode ter muitas causas, mas um dos fatores frequentemente ignorados — e que é muito comum — é o funcionamento inadequado da musculatura do assoalho pélvico.
O assoalho pélvico é um conjunto de músculos que fecha a parte de baixo da pelve e envolve diretamente o reto, a vagina (nas pessoas com vulva) e a uretra. Ele precisa se relaxar adequadamente para que a evacuação aconteça de forma fácil e completa.
A avaliação com uma fisioterapeuta pélvica especializada é essencial para identificar se sua musculatura está realmente tensionada, fraca ou descoordenada, entender se a constipação tem relação com o assoalho pélvico e traçar estratégias seguras e personalizadas para ajudar a liberar essa musculatura (ex: técnicas de liberação miofascial, reprogramação neuromuscular etc.).
Durante a gestação e o parto (seja vaginal ou cesáreo), a musculatura do assoalho pélvico sofre grande sobrecarga e estiramento, podendo apresentar:
Isso acontece porque o assoalho pélvico é a base que sustenta bexiga, útero e reto, e atua nas funções urinária, evacuatória e sexual. Após o parto, ele pode estar fraco, tenso, incoordernado ou desprogramado — e por isso precisa ser avaliado por uma fisioterapeuta pélvica.
A recomendação de quando iniciar a fisioterapia pélvica é a partir dos 45 dias após o parto, com liberação médica.
A fisioterapia pélvica pode ser uma grande aliada para quem está passando pela menopausa — uma fase de transição hormonal que pode gerar diversas mudanças no corpo, especialmente na musculatura do assoalho pélvico.
Durante a menopausa, há uma queda acentuada dos hormônios sexuais femininos, principalmente o estrogênio. Isso afeta diretamente a musculatura do assoalho pélvico, que pode enfraquecer com mais rapidez, contribuindo para sintomas como:
A fisioterapia pélvica atua diretamente na causa desses sintomas.